A cultura corporativa do Japão é tão intensa e envolve tantas cobranças que são relativamente normais casos de pessoas que morrem após uma longa jornada de trabalho.
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Com o objetivo de reduzir esse risco de doenças e mortes relacionadas ao trabalho, o governo japonês começou a recomendar que as empresas passassem a oferecer aos seus trabalhadores uma semana de trabalho de quatro dias.
A última das gigantes a se unir a esse esforço foi a Panasonic, que começou a encorajar também a adoção de jornadas híbridas.
Apesar desse incentivo oficial, apenas 8% das empresas japonesas ofereceram mais de dois dias de folga garantidos por semana, segundo uma pesquisa de 2020 do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do país.
Os próprios trabalhadores relutam também em adotar os esquemas mais flexíveis, preocupados com o impacto da sua folga sobre os colegas.